sábado, 1 de agosto de 2009

Começando a cortar o mármore

AG: Começa onde?
A: Lá embaixo.
G: Ou onde você quiser, é cíclico.
A: Que porra!

AG: As vezes penso ser extremamente comum. Não gero conversas desse tipo com ninguém.
G: Bom pra ti. Acho que nós é que somos a maioria.
A: É sempre o trivial, coisa para as pessoas rirem e se ocuparem da vida alheia sem acrescentar nada.
G: Por isso as pessoas curtem tanto novelas?

G: Tomei um chimarrão na solidão que foi só inspiração!
A: Só destruir e causar tristeza nas vítimas das línguas afiadas.
G: Ainda usam navalhas? Por que quem não sente não tem bagagem emocional para dar associação com as coisas.
A: Bagagem emocional para vestir o turista que se aventura na viagem da leitura; das idéias com poucas amarras.
G: Cuidado, estamos dando nós que nos prendem!

A: O tempo, as horas - meu celular atrasou de novo. Na outra vez que isto aconteceu um amigo pianista me disse que foi outra amiga que me pregou uma peça, atrasando em uma hora meus compromissos até que eu me atentasse para a falha. Agora ninguém boicotou atrasando-me, mas sei que os minutos derramados me impulsionam a seguir com os compromissos.
G: Se alguém nos faz perder o fio é o tempo, mas só ele também é capaz de proporcionar ao viajante as maiores experiências. Viu... convergimos para o mesmo pensamento e acabamos - - no tempo.
A: Tem que dar gancho - mudar nexo por gancho. Amarras, ganchos e nexos.
G: Presas? No tempo. Ou melhor: presas? Do tempo.
A: Mas o tempo também impulsiona. Depende da agenda do tempo. Somos presas do tempo?
AG: Eu também detesto agenda.

A: Tá tudo aí os ganchos.
G: É só amarrar a rede e se balançar!

5 comentários:

  1. a chegada é brutalmente mais ansiosa que a espera.

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  2. consegui escutar uma música do los hermanos inteira! foda...

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  3. passa muito vento pela cara aqui em salvador
    secretario

    teclando pra codar o labirinto
    teclando pra zarpar de la.

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