G: Somos viciados em sinais luminosos, sonoros, olfativos, táteis... o prazer do gosto do que vem desse mundo de fora, dos outros. Mas quando é pra gente perceber o que sentimos aqui dentro, ah... quem dá a devida atenção?
G: Eu estava num lugar que me é tipicamente familiar. Lugar que frequento, e que já me fez pensar muito, sobre saber toda a verdade e ainda frequentar. E senti, foi meu corpo que dizia, que eu tinha que sair dali. Era um silêncio insustentável. Sabia que eu precisava de dinheiro. Mas a dor no corpo inteiro e até nos pensamentos era tanta que desci as escadas correndo, cheguei tonta na rua e perdi a direção. Queria ir embora mas já não sabia pra onde. Vagueei nas ruas até o cansaço chegar, e quando lembrei da direção, lembrei junto que tinha esquecido da grana. Pensei em pedir, pensei em caminhar até onde conseguiria chegar. Mas voltei pra lá, mesmo eu toda dizendo que não. E quando cheguei, cheguei e senti um único sentimento que me dizia: fique! Fiquei até a hora de ir embora de vez. Definitivamente... não sei.
G: Amanhã era um dia que eu queria estar aí.
AG: É verdade... amanhã é um dia que eu queria que tu estivesse.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário